CÃES/DOGS



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PARVOVIROSE

A infecção por Parvovirus, também chamada “Parvo”, é uma doença dos cães que é especialmente severa em cachorros e que afecta o tracto intestinal, provocando diarreia, febre e uma diminuição da capacidade do animal lutar contra as infecções.
Os Doberman Pincher, Rottweilers e cães de raças nórdicas (Huskies, Malamutes, etc.) são os mais susceptíveis á doença, sendo os animais com sintomas mais exuberantes, embora qualquer animal de qualquer raça ou cruzamento possa contrair e morrer desta doença.
Transmissão
Conforme relatado anteriormente, a única forma de prevenção da parvovirose canina é a vacinação e cachorros que não receberam a imunização do vírus correm o risco de serem contaminados em um simples contato com um animal infectado. Podendo ficar encubada por até 15 dias, a doença pode não ser detectada durante este período; embora o cão já esteja com a doença em seu organismo e, por isso, possa transmitir o problema para outros animais com quem ele tenha contato direto.
As fezes dos animais contaminados são, sem dúvida, o foco principal de transmissão do vírus. No entanto, pessoas também podem ser responsáveis pela infecção de outros cães, já que, pessoas que tem contato com o vírus podem carregá-lo nas suas roupas e calçados, por exemplo, contaminando os pets que entrarem em contato com estes itens.
Outra forma de transmissão da doença se dá por meio de objetos usados por cães contaminados com a parvovirose canina. Portanto, é importante lembrar que qualquer item que tiver sido de um animal infectado (como brinquedos, bebedouros, mordedores, roupas e acessórios) não deve ser usado por outros cães, devendo ser descartado.
Esse tipo de objeto não deve ser repassado para outros animais nem se tiver sido muito bem limpo – já que o vírus da doença é extremamente resistente, e pode permanecer no objeto em questão mesmo após o uso de desinfetantes potentes. Para se ter uma ideia do quão resistente é o vírus da parvovirose canina, até mesmo os ambientes em que viveram os animais infectados podem ser considerados de risco para a contaminação, pois, o vírus sobrevive no local durante um grande período de tempo chegando até a dois anos após a retirada do cão doente.
Sintomas
Além da diarreia com fezes líquidas, sangue e um odor fétido característico – tido como um dos mais clássicos sinais da doença – os vômitos, a febre alta e a gastroenterite (inflamação das mucosas do estômago e do intestino) também fazem parte do conjunto de sintomas da parvovirose. Deixando o animal bastante debilitado, as febres provocadas pela doença podem chegar a até 41 °C.
Desidratação, perda de apetite e apatia profunda também entram na lista de sinais da doença, que é fatal em cerca de 80% dos casos. Embora possam ficar encubados por algum tempo, os sintomas da parvovirose, quando começam a se manifestar no animal, podem chegar de maneira tão rápida e agressiva, que são capazes de levar o cão à morte em questão de horas.
Portanto, fica clara a necessidade de, ao notar qualquer sinal que possa indicar a doença, levar o seu pet a uma clínica veterinária o mais rápido possível; já que somente o pronto atendimento adequado pode aumentar as chances de que o seu cãozinho sobreviva a este terrível problema.
Tratamento
O tratamento da parvovirose será indicado de acordo com o estágio da doença e os principais sintomas apresentados pelo animal. Ao ser diagnosticado o problema, o primeiro passo a ser dado deve ser isolar o cão do contato com outros animais – evitando que o vírus se espalhe ainda mais. Como se trata de uma doença viral, neste caso não temos um remédio que irá agir diretamente no agente da doença, por isso o tratamento é estipulado com suporte e medicamentos de acordo com o sintoma apresentado pelo cachorro.
Para aliviar os sintomas do cãozinho, a reposição de fluidos é, normalmente, a primeira medida adotada; seguida da administração de medicamentos antibióticos e antieméticos (que diminuem o nível de enjoo e vômito no animal, permitindo que o antibiótico faça efeito). Os casos de internação e o período de tratamento mais intenso dura de 5 a 10 dias, em média, e a partir disso, uma dieta balanceada deve fazer parte da vida do animal; sendo que a ingestão de vitaminas também pode ser recomendada para que o apetite do cachorro volte ao normal.
No entanto, a eficiência do tratamento e a recuperação do animal com parvovirose vão depender do seu estado imunológico e do nível de evolução em que a doença estava quando começou a ser tratada e – conforme explicado – na maioria das vezes, os cães nem mesmo sobrevivem aos primeiros dias da parvovirose.
Sendo extremamente alto o risco de vida do cão que é acometido por este problema, vale lembrar, mais uma vez, que a vacinação é única maneira concreta de prevenir a doença nos animais. Portanto, é fundamental que o seu pet filhote seja levado para tomar a vacina polivalente a partir dos 30 dias de idade – garantindo sua proteção contra a parvovirose e mais uma série de outras doenças contagiosas como cinomose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovirose e parainfluenza.
